segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Saudade ou Distância...

Quando me embalas
Envolto pela saudade
Padeço da ausência de tuas falas
Parece tão diminuta a cidade
Por mais que adormeça o cotidiano
Sedento da reciprocidade
Daquele momento mundano
Cujo sabor fulgaz
Era minha apoteóse
Curativa do dano
E mesmo da vicissitude mordaz
Melhor que qualquer dose
Ou que todos os tragos
Custurava os rasgos
Tão largos
Dos meus aceitos
Aquecia o leito
Pra tudo davas jeito
E eu aqui morrendo dessa saudade
Me parece até maldade
De algum diabrete
Ou outra entidade
Que não quer nos ver
Dividindo um sorvete
Caçando bobagens pra fazer
Ruim é não ter-te
É ruim pra valer
Um universo eu teria a verter
Pela dona desse mar
Ah, mar teimoso
Que insiste em se mandar
E me deixar aqui saudoso...

7 comentários:

Camareira disse...

Quanta saudade nestas linhas, a distancia tem destas coisas, mas quando o econtro acontece.... hummmm como é bom....

Beijos Aredentemente Saudosos

Marina disse...

obrigada pelo teu comentário muito poético e muito verdadeiro. tens toda a razão

***

_E se eu fosse puta...Tu lias?_ disse...

Ai saudade salgada essa que nos mostra a distância...que antes não víamos;)

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Anônimo disse...

No fugaz e eterno momento
da consumação de nosso amor
gritam gargantas no gozo do prazer
da quase dor desse explodir...

Desejo de um bom feriado...

www.intimomisterio.blogs.sapo.pt

Anônimo disse...

Gostei! E Salve Jorge, meu Santo Protetor!
Um abraço.

RDSER disse...

Olá meu querido...quanta saudades!!!!
Estou passando pra te deixar um beijo...e parabenizar pelo lindo texto.
Bjim

Mah disse...

Mares que levam males

e deixam saudades....