Quando me embalas
Envolto pela saudade
Padeço da ausência de tuas falas
Parece tão diminuta a cidade
Por mais que adormeça o cotidiano
Sedento da reciprocidade
Daquele momento mundano
Cujo sabor fulgaz
Era minha apoteóse
Curativa do dano
E mesmo da vicissitude mordaz
Melhor que qualquer dose
Ou que todos os tragos
Custurava os rasgos
Tão largos
Dos meus aceitos
Aquecia o leito
Pra tudo davas jeito
E eu aqui morrendo dessa saudade
Me parece até maldade
De algum diabrete
Ou outra entidade
Que não quer nos ver
Dividindo um sorvete
Caçando bobagens pra fazer
Ruim é não ter-te
É ruim pra valer
Um universo eu teria a verter
Pela dona desse mar
Ah, mar teimoso
Que insiste em se mandar
E me deixar aqui saudoso...
7 comentários:
Quanta saudade nestas linhas, a distancia tem destas coisas, mas quando o econtro acontece.... hummmm como é bom....
Beijos Aredentemente Saudosos
obrigada pelo teu comentário muito poético e muito verdadeiro. tens toda a razão
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Ai saudade salgada essa que nos mostra a distância...que antes não víamos;)
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No fugaz e eterno momento
da consumação de nosso amor
gritam gargantas no gozo do prazer
da quase dor desse explodir...
Desejo de um bom feriado...
www.intimomisterio.blogs.sapo.pt
Gostei! E Salve Jorge, meu Santo Protetor!
Um abraço.
Olá meu querido...quanta saudades!!!!
Estou passando pra te deixar um beijo...e parabenizar pelo lindo texto.
Bjim
Mares que levam males
e deixam saudades....
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