terça-feira, 27 de outubro de 2015

Soneto da festividade

De tudo, ao meu festejo serei atento
Antes, e levarei gelo, cerveja mais um tanto
Que a esmo com doideras me encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada ímpar momento
E em louvor hei de multiplicar meu canto
E rir meu riso esquecido de ser santo
Irei desembestar até clarear o firmamento.
E assim, que tal êxtase me cure
Quem sabe a lissergia, libertação de quem vive
Quem sabe a embriaguez, fim de quem na pista inflama
Eu possa lhes dizer do festejo (que tive):
Que não seja sem final, posto que a vida clama
Mas que seja infinito enquanto dure.