quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Uma torre de waifel ou começou porque quis...

Não é o caos
Nem o mar bravio
Que levam meu navio
A encarar o desafio
E largar minha náu
No teu precipício

É que sempre tive por ofício
Honrar sua existência
Essa sua profana indecência
Que me alicia
Que me vicia
Me faz deslizar no teu mar

Ah mar
Ao mar
Que é preciso viajar
Sem rumo nessa vida
E ao voltar ter onde se aninhar
Pra fazer valer a caminhada

E eu tenho essa tela
Que por já ter desenhos
É ainda mais bela
E tudo que eu almejo
Vislumbro nela
Sento na minha sela
Na musa dou um beijo
Com todo meu empenho
E rompo com a cela
Porque me deste trela
Então agüente a dança
Minha conversa é mansa
E a paisagem é boa da janela

E mesmo se a gente às vezes cansa
É só lembrar daquela crença
De quando eramos criança
E íamos viajar até a França
E dançar com o Alceu Valença
Na torre de waifel...

5 comentários:

Jacqueline disse...

quanta inspiração irmão querido!
anda transpirando poesias!
dá vontade de dançar ao som do seu poema, com vivaldi ao fundo.

beijos!!

é quase sexta!! =)

Jacqueline disse...

e viva a tulipa cheia de cerveja amanhã!

Tatiani disse...

Dizer que adorei o seu poema ja é algo repetitivo... Mas adorei mesmo, bonito e objetivo.
...
Me lembrou Chico Buarque...
"Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir"

Samantha Abreu disse...

oi, querido!!!!
tuas rimas... ah, tuas rimas...

costumo duvidar de rimas... prefiro o ritmo.
Mas as tuas...
ah, as tuas...
rsrsrss.

Um beijo!!!

Gustavo disse...

Quando se senta na sela, provavelmente se está na companhia de uma égua.