- Era o que eu queria..
- Isso?
- Exatamente, se é que exatidão se aplica..
- Não parece.. eu confesso que esperava algo mais.. grandioso.. épico até.
- Não, não, não.. os épicos estão fora de moda.. os micro-universos já provaram seu valor.. os tempos mudaram.. as espirais se expandiram.. entropia, como eu gosto de dizer..
- Foi seu melhor personagem?
- Não gosto de fazer esse tipo de juízo.. e além do mais, era um bela história.. o enredo é muito importante..
- Determina muita coisa.
- Não sou de determinismos.. mas adoro uma bela paisagem..
- E os outros personagens? Algum marcante?
- Todos.. ao vestir e despir deixam cicatrizes na carne.. cada um.. dos alívios às dores bebi tudo que puderam me oferecer. Alguns me deram fome, mais que sede.. outros, dores mais que amores.. mas nenhum deixou de trazer movimento..
- Você faz parecer uma caminhada.. a la essa longa estrada da vida..
- Tem quem nada.. quem voe.. quem caminhe.. quem corra.. quem paire.. quem pare.. eu vou.. mais a la deixe-me ir, preciso andar, vou por aí a procurar.. rir pra não chorar..
- Cartola?
- Quando cabem chapéus...
- Bem.. acho que é isso.. obrigado pela conversa..
- O prazer foi meu. Sempre gostei de diálogos. É bom saber que termina assim sabe.. é um jeito legal de terminar..
- Obrigada. Geralmente meu serviço não é lá muito reconhecido..
- Eu acho que não haveria personagem melhor pro final da minha história do que você..
- E quem disse que é o final?
"O objetivo principal não é descobrir, mas refutar o que somos. (...) Não é libertar o indivíduo do Estado e de suas instituições, mas libertar-nos, nós, do Estado e do tipo de individualização que vai ligada a ele. É preciso promover novas formas de subjetividade..." Foucault
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Dias assim...
Pois sim?
Pois não..
Carmim?
Carvão..
Só chão
Sem céu
Sem escarcéu
Só esse espeço véu
Nenhum vão
Nenhuma mão
Não que falte opção
Opção há
Por cá
Também lá
Mas há que se cruzar as ondas desse mar
Que antecedem a arrebentação
E estão sempre a empurrar
Nesse ir e voltar
E as profundezas a chamar
E você assim
Meio Drão...
Pois não..
Carmim?
Carvão..
Só chão
Sem céu
Sem escarcéu
Só esse espeço véu
Nenhum vão
Nenhuma mão
Não que falte opção
Opção há
Por cá
Também lá
Mas há que se cruzar as ondas desse mar
Que antecedem a arrebentação
E estão sempre a empurrar
Nesse ir e voltar
E as profundezas a chamar
E você assim
Meio Drão...
sábado, 12 de setembro de 2009
Festejar mais uma vez ou Convite pra minha festa de aniversário
Ô festejar adoidado, quanto do teu carnaval
São boas energias desse pessoal!
Por festejarmos, quanto doidos pularam,
Quantos copos cheios na mão empunharam!
Quantas lissergias ficaram pelo ar
Para que fosses nosso, ó festejar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a gandaia não se apequena
Quem quer dançar além desse sabor
Precisa saborear tudo que eu pôr
Meu festejar o perigo e o abismo oferece
E garanto que ninguém se esquece...
Salve salve pessoas.. pois é.. o tempo passa, o tempo voa.. e o Banco Bamerindus nem existe mais.. mas para além de tudo isso, venho mais uma vez convidar-vos aos meus festejos em Pasárgada.. a babilônia vai ser forte, a lissergia vai ser intença, os embalos serão impactantes, as sonoridades serão vibrantes, as conversas serão ébrias, os efeitos serão diversos e as histórias.. bom.. hão de ganhar do tempo...
A festa deve ser lá na chacara do Gordo, altiplano da danação, passando dos condomínios de Sobradinho, no rumo da Fercal (segue mapa anexo). Mas fiquem preparados pois o local pode mudar (talvez a chácara seja vendida), mas eu avisarei com a máxima antecedência caso ocorra..
O dia? 17/10.. sábado.. a partir das 23h (E atééééééééé acabar-se tudo, porque dessa vez eu não vou fazer faxina no dia seguinte..)
Levar? Cerveja.. (se é o que você bebe.. mas são aceitas variantes..) Água.. (vai por mim, melhor sobrar do que faltar..) Gelo.. (se puder levar um saquinho eu agradeço..) COmida? (olha a galera costuma ter lá.. fome, então mal não faz)
Posso levar alguém? Claro.. os amigos dos meus amigos são meus amigos.. levando a cerveja e a disposição..
Os convites anteriores:
http://salvesalvejorge.blogspot.com/2008/09/convite-ou-cano-do-refgio.html
http://salvesalvejorge.blogspot.com/2008/09/sobre-convites-de-aniversrio-ou-porque.html
São boas energias desse pessoal!
Por festejarmos, quanto doidos pularam,
Quantos copos cheios na mão empunharam!
Quantas lissergias ficaram pelo ar
Para que fosses nosso, ó festejar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a gandaia não se apequena
Quem quer dançar além desse sabor
Precisa saborear tudo que eu pôr
Meu festejar o perigo e o abismo oferece
E garanto que ninguém se esquece...
Salve salve pessoas.. pois é.. o tempo passa, o tempo voa.. e o Banco Bamerindus nem existe mais.. mas para além de tudo isso, venho mais uma vez convidar-vos aos meus festejos em Pasárgada.. a babilônia vai ser forte, a lissergia vai ser intença, os embalos serão impactantes, as sonoridades serão vibrantes, as conversas serão ébrias, os efeitos serão diversos e as histórias.. bom.. hão de ganhar do tempo...
A festa deve ser lá na chacara do Gordo, altiplano da danação, passando dos condomínios de Sobradinho, no rumo da Fercal (segue mapa anexo). Mas fiquem preparados pois o local pode mudar (talvez a chácara seja vendida), mas eu avisarei com a máxima antecedência caso ocorra..
O dia? 17/10.. sábado.. a partir das 23h (E atééééééééé acabar-se tudo, porque dessa vez eu não vou fazer faxina no dia seguinte..)
Levar? Cerveja.. (se é o que você bebe.. mas são aceitas variantes..) Água.. (vai por mim, melhor sobrar do que faltar..) Gelo.. (se puder levar um saquinho eu agradeço..) COmida? (olha a galera costuma ter lá.. fome, então mal não faz)
Posso levar alguém? Claro.. os amigos dos meus amigos são meus amigos.. levando a cerveja e a disposição..
Os convites anteriores:
http://salvesalvejorge.blogspot.com/2008/09/convite-ou-cano-do-refgio.html
http://salvesalvejorge.blogspot.com/2008/09/sobre-convites-de-aniversrio-ou-porque.html
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Livros...
Nesses tempos que a informação
Está ao alcance de um botão
Sempre me questionam os livros
Sendo historiador
Tenho por eles verdadeiro louvor
Mas pedem espaço
E milagres eu faço
Para os acumular
MInha herança
Paterna e materna
Foi feita de vasta biblioteca
Vasta como a esperança
Que vai até onde a vista alcança
E é parte fundamental da minha caverna
Minha Meca
E eu ainda tinha uma gibiteca
Coisas de infância
Tempos de ânsia
Mas nessas leituras
Fiz minhas juras
E desfiz
Desfeito
Percebi a multiuplicidade dos jeitos
E escapei por um tris
A pouco tempo teve reforma
E sob o peso da norma
Desfeito
De alguns me desfiz
Doei pra biblioteca da escola
Pra ver se a outros aventurados
Essa leitura amola
Caminhos a serem instigados
Pra que no império do certo
De certo
Nasça o errado...
Está ao alcance de um botão
Sempre me questionam os livros
Sendo historiador
Tenho por eles verdadeiro louvor
Mas pedem espaço
E milagres eu faço
Para os acumular
MInha herança
Paterna e materna
Foi feita de vasta biblioteca
Vasta como a esperança
Que vai até onde a vista alcança
E é parte fundamental da minha caverna
Minha Meca
E eu ainda tinha uma gibiteca
Coisas de infância
Tempos de ânsia
Mas nessas leituras
Fiz minhas juras
E desfiz
Desfeito
Percebi a multiuplicidade dos jeitos
E escapei por um tris
A pouco tempo teve reforma
E sob o peso da norma
Desfeito
De alguns me desfiz
Doei pra biblioteca da escola
Pra ver se a outros aventurados
Essa leitura amola
Caminhos a serem instigados
Pra que no império do certo
De certo
Nasça o errado...
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Chamado aos navegantes
Vem aí um mar
Ah mar
Que só mar
Sabe do ímpar
O par
Somar
Som há
Se há mar
Pelo ar
Capaz de escapar
E virá
E tudo inundará
Até o sertão virará
Mar
Ao mar então
Se deixar
Levar
Pra que chão
Navegantes
Se tal qual os amantes
Temos os trejeitos delirantes
De quem caminha rumo ao festejo mais acachapante
Que a história irá noticiar
Tragados no mar
Iremos bailar
Velas içar
Nesse mar
Tão ondulante...
Ah mar
Que só mar
Sabe do ímpar
O par
Somar
Som há
Se há mar
Pelo ar
Capaz de escapar
E virá
E tudo inundará
Até o sertão virará
Mar
Ao mar então
Se deixar
Levar
Pra que chão
Navegantes
Se tal qual os amantes
Temos os trejeitos delirantes
De quem caminha rumo ao festejo mais acachapante
Que a história irá noticiar
Tragados no mar
Iremos bailar
Velas içar
Nesse mar
Tão ondulante...
terça-feira, 1 de setembro de 2009
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