segunda-feira, 14 de maio de 2007

Insone...

Os dias estão corridos
Os pés estão exauridos
E talvez por isso haja tantos sorrisos
Imprecisos...
O cansaço me alimenta
Sou daqueles que voa, mas não senta
Mantenho a cabeça atenta
É parar que se lamenta...
Tenho reggae, cordel, eletrônicos e forrós na alma
E, ainda, muita calma
Para lhe beijar a palma
Enquanto me deito
No teu leito
No teu peito
Atento ao jeito
Do teu trauma...
Vieram parentes
Passaram os doentes
Gritaram os inclementes
E eu.. um tanto dormente...
Mas vim..
Vi..
Venci..
O tempo..
Por hora descanso as asas
Até que tenha de revoar sobre as casas
Derramar as travessas rasas
Para apagar as brasas
Das tuas chamas...
Chamas?
Amas?..
Clamas?...
Tramas...
Eu tramo..
Conclamo..
Eu amo..
Como um fauno insone...

2 comentários:

Alyssa Jones disse...

amame

tayná. disse...

tenho meios de não terminar
tenho fotos pra te dar
tenho asas que não cansam de crescer
asas com teu nome tatuado
asas que voam no teu vento encantado
e as plumas caem aos poucos
de saudade.
de saudade.
saúde e idade
coisa pouca
se é pra adoecer
que seja com um sorriso
porque ensinas a vida
planta o juizo
e nem dói feito dente do ciso.
das águas és filho
do sorriso, és pai
do meu peito, rei
meu cálice, meu cais.
e no caos citadino da nossa vida
aproveitamos aos montes
comendo pelas bordas
sugando as migalhas
porque fome de pobre é tão afiada quanto uma navalha
corta e escorre
e nunca
nunca cessa.
tal como essa vontade
das tuas rugas
das tuas mexas.