terça-feira, 4 de maio de 2010

Pedaço crasso...

Pedaços
Tantos faço
Que esgarço
Até o tempo
Enquanto passo
E se há embaraço
Desdou o laço
Mesmo se trampo
Confusão eu caço
Que não sou de aço
E expando certo mormaço
Enquanto ensino
Coloro espaços
Simpatias engraço
Há quem diga que sou devasso
Mas sou é louco
Que meu torto traço
Admira o do Picasso
E não cansa o braço
Que de berço
Meu erro é crasso...

5 comentários:

Anônimo disse...

Há de se admirar e querer gente assim.. de sua raça!...

eu gosto muito! #EtenhoDito

Luna disse...

o importante é colorir espaços.

Flávia disse...

E quantas simpatias!
Se não fosse assim que mundo triste seria.

Uma abraço.

Anônimo disse...

O cansaço diário
pesando sobre este corpo
feito de sonhos e aço
mitigando o que é passível de morte...
Tanto incomodou que agora não dói
nem cansa,
acostumou-se às doses, viciou

O cansaço é próprio do dia...

A noite os sonhos acordam
vem inflar a vida, plena em si
Aviva em tons do infinito
os silêncios próprios da escuridão
que pacifica a mente
e põe o corpo a dormir

A sequencia da vida é um relógio
que zera quando o tempo cansa de ir
o limite alcança o porvir
o dia vira noite
trazendo consigo tudo de novo...

Érica disse...

Fantástico.


Beijos