Sigo
Consigo
Comigo
Com eles e elas
Criaturas singelas
Minhas aquarelas
Faunos e fadas
Dríades e gnomos
Isso é o que somos
No tropo e no nomos
Uma gente embalada
Que canta nunca mais eu vou dormir
Nunca mais eu vou dormir
Que de energia sabe se vestir
E quando o mundo quer nos consumir
Dança na enseada
Deixa a multidão maravilhada
Que não existe coisa mais sagrada
Que esticar as asas cansadas
E curtir a vertigem da queda
Por isso a gente se envereda
E pé não arreda
Até ser lenda
Até incendiar a tenda
Porquê a gente não remenda
A gente alarga a fenda
E não finda
Nossa arte ainda
É a expressão mais linda
A mais lida
A lira
Que delira
E que esse fauno que vos fala
Segue a tocar por aí...