Dessas que não cabe a ninguém a fineza
De desinventar
Pois tudo se faz ímpar
Conforme o som começa a vibrar
Essa trupe mambembe na natureza
Mostra toda a sua nobreza
Testa os limites de toda e qualquer certeza
Pelo prazer de se jogar
Colorir o ar
Rir
Desimbestar
E eu a subsumir
O que quer que esteja por vir
Resvala no ser
Dialoga com o estar
Assim que se faz o viver
Do crepúsculo ao alvorecer
Se queres me entender
Bem deves fazer festa
Fresta
É o que nos resta
O suor na testa
As pupilas dilatadas
Toda sabedoria sendo cantada
Amizades desmesuradas
E um ano inteiro de novos planos pra testar...