Escapa sempre pro seu regaço
Como se fosse minha boca
Provando cada pedaço
Em uma troca louca
Que começo boca com boca
Parte com parte
A boca no pescoço é minha arte
Sorver os seios até que o peito infarte
De tão disparado
Sigo descendo colado
Te marcando da fome do meu faro
Até o umbigo
Que tenho comigo
É o centro de tudo
De onde sigo mudo
Para os teus perigos
Ricos
Molhada
Melada
Perfumada
Sagrada
A carne macia que se abre para a língua a cada passada
Parando entre lábios
Pelo grelo em mil rodopiadas
Ante as coxas escancaradas
Arranhadas
De mim marcadas
Roxas de tão mordiscadas
As mãos apertando a bunda
Que Volteia querendo mais
Enquanto a língua passeia sem paz
Tu te esfregas profunda para sentir minha cara na carne
Minha volúpia te faz
Refaz
Recita seu tesão na ponta da língua ainda mais
Teu cais
Meu mar
Enquanto teu gozo me traz
Banhado na barba
Em nova carga
Que invade e não tarda
Por mais que arda
Penetro
Certo
Te aperto
Com o peso do eterno
Firme e forte
De começo lento
Pois tento
Sentir cada detalhe
Te esculpindo com a mão os entalhes
Te batendo na bunda de bruxa minha safada
Que me puxa e se entrega possuída
Gemendo do alforje
Me toma Jorge
Meu fauno
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