Entre sonhos e a realidade, a verdade, as verdades, sem vaidade, é essa necessidade que componho dessa tua reciprocidade, dessa sua poesia que me invade, me arranha, me ganha, com sua graça tamanha, com esse encaixe, para além dos campos e cidades, dos normais e sua normalidade, tem o mundo e tem nós dois, na nossa trova, degustando cada prova, provando cada mel que escorre, tomando logo um porre, bebendo a vida no bico, se lambuzando depois, por esse sol que sois, tal qual lua reflito, teu eu tão bonito, infinito, puro agito no meu peito, no meu colo, no meu falo, nunca calo, te fumo, és meu rumo, te como com as ideias, puxo o cabelo com conversas, te penetro com as rimas, a gente dança com vontade, não cansas, o dançar avança, pulula, trança as coxas na cintura, há quem jura, que por mais lonjura, estamos grudados, daí que te mordo o queixo, te conecto o eixo e me deixo, suspirando no teu eu mergulhado... eternos...
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