Não é o caos
Nem o mar bravio
Que levam meu navio
A encarar o desafio
E largar minha náu
No teu precipício
É que sempre tive por ofício
Honrar sua existência
Essa sua profana indecência
Que me alicia
Que me vicia
Me faz deslizar no teu mar
Ah mar
Ao mar
Que é preciso viajar
Sem rumo nessa vida
E ao voltar ter onde se aninhar
Pra fazer valer a caminhada
E eu tenho essa tela
Que por já ter desenhos
É ainda mais bela
E tudo que eu almejo
Vislumbro nela
Sento na minha sela
Na musa dou um beijo
Com todo meu empenho
E rompo com a cela
Porque me deste trela
Então agüente a dança
Minha conversa é mansa
E a paisagem é boa da janela
E mesmo se a gente às vezes cansa
É só lembrar daquela crença
De quando eramos criança
E íamos viajar até a França
E dançar com o Alceu Valença
Na torre de waifel...
5 comentários:
quanta inspiração irmão querido!
anda transpirando poesias!
dá vontade de dançar ao som do seu poema, com vivaldi ao fundo.
beijos!!
é quase sexta!! =)
e viva a tulipa cheia de cerveja amanhã!
Dizer que adorei o seu poema ja é algo repetitivo... Mas adorei mesmo, bonito e objetivo.
...
Me lembrou Chico Buarque...
"Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir"
oi, querido!!!!
tuas rimas... ah, tuas rimas...
costumo duvidar de rimas... prefiro o ritmo.
Mas as tuas...
ah, as tuas...
rsrsrss.
Um beijo!!!
Quando se senta na sela, provavelmente se está na companhia de uma égua.
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