Isso vai ficar brega
Tem coisa que a gente não nega
Mas vê se por isso não se apega
Por aqui se assossega
Que vamos sonhar uma valsa
Embalar uns sentidos
Trepidar umas sintaxes
Revoltear umas semânticas
Quem sabe deixar as coisas românticas
Embriagando as sinapses
Saracotiando pelos ápices
Dar ares de tango
Correr a perna sobre a outra
Esmiuçar uma possibilidade
Arredia
Assanhada
Safada possibilidade
Apenas por maldade
E por termos vontade
Nos fazer tremer de tanta liberdade
Para nos perder
Mais uma vez
Pela cidade
Mais uma vez
Verter
Suar
Sonhar
Ousar
Reaquecer
Reverberar
Tremeluzir
Um seduzir
Um assanho
Tamanho
Quase um dengo
Ali pelo quengo
Quando arranho
Certas idéias
E rodopias
Em meus sentidos
Mesmo sem ter sido
A colisão dos corpos é o objetivo
É nesse tipo de universo em que vivo
E dessas pequeninas essencialidades nunca me livro
Faz tempo em que transcender é meu verbo preferido
Me agrada
O poderia ter sido
E não é por nada
Mas essa valsa
Já tá delongada
Então voltemos à estrada
Que a vida danada
Tá chamando...
Ah, e obrigado pela dança...
12 comentários:
adoro comer a casquinha primeiro.
;)
É tão bom dançar! :)
Ainda mais, quando o nosso par é-nos especial.
Beijinho *
Palavras perfeitas para serem ditas durante uma dança.
Beijos. :}
rodopiamos, inclinamos, pisamos, olhamos, por favor?
E a vida chama... e a gente dança com ela, sempre! Lindo, Jorge!
eu não sei o que é casquinha (desencontros linguísticos luso-brasileiros) mas de qualquer das formas, obrigada eu! :-)
Issa.... super sambão hein? Adorei.... bora musicar? Beijocas
Ps: Eu como primeiro a casquinha!!!
[...]poucos, nada.
nada, Jorge, nada.
procuro.
e são dois pra lá, dois pra cá?!
adorei!
beijos, querido!
E que dança hein???
Bela valsa! mas não pareceu ser um sonho. :)
Adorei a sua valsa!
Linda como sempre as suas palavras.
"O poderia ter sido
E não é por nada"
Foi a melhor parte desta dança!
;)
Dancemos sem hora, meu caro. 💛
(Rita)
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