Solte os cabelos
Não que alguém repare
Mas é bom soltos tê-los
Nada de novelos
Nem de novelas
Óculos escuros para cobrir as telas
Água para evitar as sequelas
E pé na areia
Que a música já serpenteia
E o jogo te espera
Quem dera
Toda criatura que se esmera
Pudesse desprender-se da teia
E como uma folha que passeia
Ao sabor do vento
Quebrar a diacronia do tempo
Verticalizar a sincronia do momento
É este o intento
Que o jogo pede
Pé não arrede
Inaugure o movimento
Para cada batida um invento
E o mundo se inverte
Desperte
Se parecias inerte
Ser-te vertes
Vicky, halls e fumaça
Ajudam no avançar da massa
Mas o mais importante da caça
É que o que quer que você faça
Dance
Não canse
Avance
Jogue o jogo
Não queira chegar logo
Só o que rogo
É que faça como o fogo
Que queima apoteótico
Antes de virar cinzas...
2 comentários:
Olhei o céu. Incendiado de estrelas. A dourar o firmamento, um balé esplêndido de faíscas coloridas. Tomei nota do aprendizado naquele dia: Dê vida ao fogo. Jamais às cinzas.
O jogo nos espera. Sempre. Mas... como não perder-se nele?
Um grande abraço! Salve Jooorge! (:
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