Assim
Seco
Cerco
Perco
De mim
Um sem fim
Seca
Cessa
Nada que impeça
Mas peca
Disseca
Cada peça
Com a costumeira pressa
Seca
Seco
Eco
Se
Cá
Há
Só
Treco
Pó
Nó
De nós
Sem voz
Sois
Pois
Poeira
Atroz
Areia
Seca
Cerca
Seco
Esterco
Seco
Seu
Colo
Seco
Solo
Coseu
Seco
Correu
Pólo
Ser
Dolo
Seco
Sem cor
Seca...
12 comentários:
Poeta,
No meio de tanto deserto
Dexuvê!!
Deixa!
E que molhe
Que Mele
Que bole
Que meleque e
Revele
Que Pingue
Muita pinga
Gota
E mais gota
Em todas as ostras
E nas outras também
Mas, deixuvê!!
Que é no molhado que
Eu vou!
(risos..)
se
seco
sinta
a brisa
e dela
retire
a umidade
precisa
segue
a vida
na lida
doída
e cada
caída
continua seguindo...
"segue o seco sem sacar que o caminho é seco
...
sem sacar que seco é o seco só..."
Salve sempre!
Se
eu
soubesse
sentir
como
tu sentes,
escrevia
assim
sempre
com
tanto
sentimento
soterrando
a
cegueira
do
não
saber
:P
Bjm
é sua
a aliteração
salgada sinestésica
que seca minha sede.
Seco, seca, molhem-se. Molhem-nos, regados de amor, compartilhem tal regalo alheio.
Reguem-se.
Deixa chover e se deixe molhar. chuva, amor, calor, água.
beijoos! :**
todo mundo pensou em "segue o seco, sem sacar que o caminho é seco..."
vou brincar também:
segue o seco companheiro
pois saiba, o caminho nunca é só
muito mais de um poeta sábio
que sabe sentir
a sutileza da ser
segue o caminho companheiro
porque a seca serve de inspiração
seja a seca da savana, seja do sentimento
seja da saudade ou da solidão...
Hahaha, nessa vc caprichou, viu?
Unidade. Umidade. Uma idade.
E a lágrima seca que já não
escorre: evapora dos poros meus.
Ótima semana.
ALBERGUE MENTAL
http://caioalbergue.blogspot.com
- Toda a rima pra ser assim bem rimada, além de um rimador encantador, precisa mostrar o que só é visto com a alma! :] HAHA ... consegui! logo eu que sou péssima com rimas ... Salve Jorge! volte sempre :*
Seco
quando fecho as portas da emoção
quando a razão domina
quando perco a sina
do que me faz viver.
Choro
molho
lágrimas me devolvem chão
regam o solo da paixão
rasga-se o céu num clarão...
Eu vôo!
é da aridez da secura que nasce a presce vívida por uma existência mais úmida, ainda que sangrada.
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