As velhas senhoras
Por esse mundo afora
Esse mundo que devora
Narram agora
Com seus pés cansados
Os dias descalços
Os traços
Dos laços
Os companheiros falsos
Pelo espaço
Tempo
Trampo
Tampam
Enquanto acampam
Invadem
Lotes
Barracos
Recantos
Habitam
Fitam
Se ficam
É porque não podem desistir
Sempre tiveram que ir
Sempre tem
Um longe além
Uma margem
E muito mar
De gente
Que sente
Vivente
Fazendo repente
Enquanto as serpentes dormentes
Destilam veneno
Em seu mundo pequeno
Cercado desse sertão vasto
Ser tão
Vastas...
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