Faz tempo que não escrevo
Não sei se assim à deriva, devo
Sou dos que procuram quatro folhas no trevo
E graça na musa
Não há o que viva
Se ela não me abusa
Se meus caminhos não cruza
Se não me prende nas tranças
Me transa
Sem esse algo em mim
Que por ela balança
Tudo cansa
Estou assim
Preso na dança
Dos lábios carmim
Desse sabor de sem fim
Dos desenhos da tua forma
Mesmo se poeta não tem norma
Tem teu nome
Na minha fome
Na minha carne
Na minha sintaxe
No meu verso...
Nenhum comentário:
Postar um comentário