sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Estradas e Universos



Voltei da Universo
Juntei o disperso
E através do meu verso
Te conto o interno representacional inverso
Paralelo
Faço um elo
Para travar o duelo
Em um dançante castelo
Ladrilhos amarelos
Pro nosso valsar
Começa com um par
Depois é só multiplicar
Pois cada pessoa ressoa 
E o tempo é coisa atoa
Tal a imensidão do mar
Mas o jogo é de pés na areia
Um mundo colorido
Digamos uma aldeia
Enquanto a noite alteia
Caímos na teia do indefinido
O cabelo serpenteia
Os sentidos são invertidos
E me dê o embalo
Se sabe do que falo
Do mundo onde tudo pode ter sido
A hecatombe de um abraço
A delícia da apoteóse para qual nasço
Um beijo
Um elogio'
Um delírio
Um mundo mentolado
Um transe
Avance
Não há como ficar parado
De ar vibrante e água gelada
Se faz o oásis dessa enseada
As energias para a jornada
Que a estrada tem buracos
Mas traçamos arcos
Nos rastros das nossas asas


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