domingo, 14 de outubro de 2012

Ao infinito e além...


Quando convido alguém

Para seguir rumo ao infinito e além


Veja bem


Não é querer mal a ninguém


Não é também só agir como convém


Pelo contrário


É escapar do horário


É propor um caminho intermediário


Entre as fissuras do sistema


Serve como lema


Ou tema


Até teorema


Mas desde que mataram o trema


Eu tramo fazer poema


E para favorecer meu esquema


Faço festa


Em que o povo desembesta


Pois aqui ninguém se presta


A ter os pés no chão


Dançar e voar é a nossa condição


Na sensação de um universo paralelo


Na verdade o movimento é o elo


A companhia é pra diversão


A música é o pão


Nosso mocambo, castelo


Não importa se azul ou amarelo


Doce embalo


Belo


Um êxtase singelo


Sabem do que falo


Mais do ninguém


Mas venho proclamá-lo


O peito não calo


Só falta saber se você vem


De carro, de van ou de trem


Que adornos te convém


E como pretendes vencer do ar, o atrito


Para que sigamos ao infinito..


E como pede o rito


Um tanto mais além...