Quando convido alguém
Para seguir rumo ao infinito e além
Veja bem
Não é querer mal a ninguém
Não é também só agir como convém
Pelo contrário
É escapar do horário
É propor um caminho intermediário
Entre as fissuras do sistema
Serve como lema
Ou tema
Até teorema
Mas desde que mataram o trema
Eu tramo fazer poema
E para favorecer meu esquema
Faço festa
Em que o povo desembesta
Pois aqui ninguém se presta
A ter os pés no chão
Dançar e voar é a nossa condição
Na sensação de um universo paralelo
Na verdade o movimento é o elo
A companhia é pra diversão
A música é o pão
Nosso mocambo, castelo
Não importa se azul ou amarelo
Doce embalo
Belo
Um êxtase singelo
Sabem do que falo
Mais do ninguém
Mas venho proclamá-lo
O peito não calo
Só falta saber se você vem
De carro, de van ou de trem
Que adornos te convém
E como pretendes vencer do ar, o atrito
Para que sigamos ao infinito..
E como pede o rito
Um tanto mais além...
Um comentário:
Salve Jorge!!!
Postar um comentário