Sonhei com uma fada
Encolhida num canto
Por ter sido esquecida
E estar fadada
Ao desencanto
Na minha memória adormecida
Ela seguia subsumida
Sem riso, nem pranto
Mas ainda alada
Pois ela não queria nada
Além de um tanto
De vida
Falei, então, em esperanto
Para a fada em minha mão espalmada
Que a tal vida só era colorida
Pelo surrealismo que ela me dera
Pelos horizontes além da esfera
E que minha gratidão eterna era sincera
E era isso que a aprisionava...
Um comentário:
Bonito!!!!! A prisão da gratidão é complicada... só mesmo aplicando o queo o Foucault disse aí em cima para fugir dessas mesquinharias tão arraigadas em nossa mentalidade.
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