Disse o Pessoa
Que tudo vale a pena
Se a alma não é pequena
Mas quando o cotidiano destoa
E o impacto da tempestade ressoa
O teatro que se encena
Vai sendo descortinado
A poesia vira papo furado
Deixando de ser plena
Nem ruim, nem boa
Só um ritmo malfadado
A ver muchar o perfume
Enquanto o ator não assume
E segue descendo para longe do cume
Esquecido do céu
De como era doce o escarcéu
Aceitando esse triste véu
Vil
E pra quem não viu
Pode sentar-se lá embaixo junto ao rio
Feito de lágrimas de um desejo
De explodir em desvario
No próximo ensejo
Embora pelo que vejo
Já tenha partido esse navio...
Se me permite sugerir.. leia também:
http://salvesalvejorge.blogspot.com/2009/07/pra-ser-sincero-ou-quando-desafio-titas.html
"O objetivo principal não é descobrir, mas refutar o que somos. (...) Não é libertar o indivíduo do Estado e de suas instituições, mas libertar-nos, nós, do Estado e do tipo de individualização que vai ligada a ele. É preciso promover novas formas de subjetividade..." Foucault
sábado, 27 de março de 2010
sexta-feira, 12 de março de 2010
É rica...
Ele ri
Sem demora
Que ela se dá
E ele devora
Tanto que parece
Ela
Uma tela
Aquarela
Borrada do choro
E da bossa
Desse rir
Que sai de ti
Dama
Que ama
Louca
Toda boca
Infinito sorrir
Que diz tudo
Deixa esse aqui mudo
Quase que o rosto molho
Nesse só rir dos teus olhos
Que faz querer bem
Um alguém
Que como ninguém
Saber ser riso e gozo
Sabe num outrém fazer pouso
E dizer até eu ouso
Ser Deusa de um amor também...
Sem demora
Que ela se dá
E ele devora
Tanto que parece
Ela
Uma tela
Aquarela
Borrada do choro
E da bossa
Desse rir
Que sai de ti
Dama
Que ama
Louca
Toda boca
Infinito sorrir
Que diz tudo
Deixa esse aqui mudo
Quase que o rosto molho
Nesse só rir dos teus olhos
Que faz querer bem
Um alguém
Que como ninguém
Saber ser riso e gozo
Sabe num outrém fazer pouso
E dizer até eu ouso
Ser Deusa de um amor também...
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