quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Livros...

Nesses tempos que a informação
Está ao alcance de um botão
Sempre me questionam os livros
Sendo historiador
Tenho por eles verdadeiro louvor
Mas pedem espaço
E milagres eu faço
Para os acumular
MInha herança
Paterna e materna
Foi feita de vasta biblioteca
Vasta como a esperança
Que vai até onde a vista alcança
E é parte fundamental da minha caverna
Minha Meca
E eu ainda tinha uma gibiteca
Coisas de infância
Tempos de ânsia
Mas nessas leituras
Fiz minhas juras
E desfiz
Desfeito
Percebi a multiuplicidade dos jeitos
E escapei por um tris

A pouco tempo teve reforma
E sob o peso da norma
Desfeito
De alguns me desfiz
Doei pra biblioteca da escola
Pra ver se a outros aventurados
Essa leitura amola
Caminhos a serem instigados
Pra que no império do certo
De certo
Nasça o errado...

3 comentários:

Érica disse...

Já virei calçada maltratada, e na virada quase nada, me restou a curtição. Já virei o mundo quase mudo, e num instante, num segundo, esse livro veio a mão. Já senti, saudades. Já fiz muita, coisa errada. Já pedi, ajuda, já domi, na rua. Mas lendo atingi o bom senso.....

Lembrei na hora de Tim.
Beijos

Anônimo disse...

Nada como o cheiro das páginas novinhas de um livro, ou mesmo aquele cheiro ocre dos livros velhos...

Anônimo disse...

Os livros são ojetos trancendentes...mas podemos ama-la do amor táctil!

( Caetano Veloso)