quinta-feira, 24 de julho de 2008

Us and Them ou Guerra e Paz

Tá bom, tá bom.. já tá quase acabando o Dark Side.. é porque eu gosto demais, sabe.. daí resolvi destrinchar todo.. mas logo passo pra outro.. risos
Anyway, taí...

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segunda-feira, 21 de julho de 2008

Pra cruzar nossos caminhos ou Pelas inconstâncias de Lígia...

Se você quer viver
Eu também quero
E quero lhe ver
Com todo meu esmero
Tens essa magnificência
Que eu tanto venero
Daí que tenho paciência
Se é preciso
Eu espero
Mas não demora
Que eu quero sua inconstância toda hora
E seu sorriso
Seu sentir o vento
Venha logo fazer assento
Que eu juro
Te reinvento
Te curo
E te dedico mil vendavais
Daí embora não vais
Que o coração vai ficar pululante
Seus sentidos ficarão errantes
E eu?
Bem, eu me farei inebriante
Só pra potencializar esse instante
Onde enxargaremos as almas
E com toda a calma
Seremos de novo infantes
Com desabafos
Grandiosos no abraço
Aumentando o laço
Esquecido de ser safo
De ter segredos
Dar-te-ei até meus medos
Se vieres cedo
Que eu me enveredo
Viro aedo
Faço um som
Faço tudo ficar bom
Só pra curtir cada tom
Dessa sua aquarela...

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Por um punhado de suspiros a mais ou Par

Era preciso.
Era precipício.
Eras eram
Errar perdido
Era impreciso
Seu vício
Ela.
Cinderela
Sem frufrus
A muito não era donzela
Mas era dama
Era drama
Era copo
Com seu corpo
Cálice sagrado
Era em si uma festa
E pra ele uma fresta
Um caminho profano
De tão perfumado
Alguém que tudo lhe empresta
Sem nada em troca esperar
Tudo de bom grado
Dado
Pra ele que era tão errado
E mesmo assim abençoado
Com aquele sorriso de deusa
Com aquele pranto de menina
E com sua perfeição
Que o alucina
O cala
O embala
Porque amá-la
Virou sua profissão
Iria doravante
Se fazer inigualável amante
Consagraria a ela toda a criação
Desde a mais cálida rosa
Até o sushi de salmão
Cada dia quente de verão
Roupas espalhadas pelo chão
E no frio do inverno
O carinho terno
De algo que parece eterno
A cada instante-turbilhão
Dividindo o pão
Ou brigando pela manteiga
Pra perceber que pra ambos
Tem requeijão
São perpétuos escambos
Entre duas partes leigas
Das formas mais meigas
E das menos
Dos equilíbrios desestruturantes
No fim, eternos infantes
Como antes
Quando pequenos
Ainda errantes
Ainda inebriantes
Mas agora
No avançado da hora
Acompanhados nos rompantes
E serenamente mais plenos...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Money ou Posses

Bem, lá no MUSICALIDADES segue a minha exploração do Dark Side of the Moon. É a vez de Money.. das boas essas..


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segunda-feira, 14 de julho de 2008

Fim de Semana memorável ou É dessas coisas que eu preciso...

De quando em quando
Eu preciso enlouquecer um pouco
Gritar até ficar rouco
Enquanto o sangue vai esquentando
Que funciono melhor louco
Levo melhor o cotidiano
Se consigo entortar os planos
E dar vazão
Ao meu talento insano
Bailando deixo o chão
Sacodindo a cabeleira
Fazendo o resto parecer besteira
Potencializando o que tenho à mão
Gosto da vista aqui da beira
Desse precipício
Sempre disse
Desde o ínicio
Meu vício é a vertigem
Não curto esse papo de valor em ser virgem
Não há nada nisso que me orice
Esse papinho de preservar as origens
Eu quero é ser testado
Quero gastar cada átomo num espasmo
Quero queimar cada possibilidade
Num inebriante baseado
Que como já dizia o tremendão Erasmo
Tudo que eu gosto é ilegal, imoral ou engorda
Por isso me livrei da corda
E resolvi voar além da cidade
Além de verdades
Melhor chutar a porta
E tomar um bala
Abraçar os amigos numa pala
E soltar todos esses eu te amo presos no peito
Esse é meu jeito
E não careço de nenhum aceito
Não há silêncio que me cala
Nem coisa reta
Que eu não deixe torta...

Daí que sexta
Eu que não sou besta
Fui pruma despedida de solteiro
De um grande amigo
Daqueles que sempre está comigo
E engradece o terreiro
Daí que foi uma beberagem sem fim
Mal cabia em mim
Mal sabia de onde vim
E pra onde ia
Nem sei como cheguei em casa
É que quando a gente se junta
A gente arrasa
Deixa a vida de novo ser vadia
Se desvaria
Fica em brasa...

Mas não é que o sábado foi melhor
Assim como a sexta terminou nele
Ele terminou no domingo de manhã
Com o peito tomado pelo afã
De sentir uma energia maior
Coisa de arrepiar a pele
Quem toma bala me entende
E eu sei que não se arrepende
Que é tão bom
Que a gente se rende
E se deixa amar o mundo
Deixa sair o que tá no fundo
Nosso guardado mais fecundo
Que a interação ascende
Ao som de uma sonoridade ritmada
Basta por um house na parada
Que bailar fica simples
E você percebe o colorido da caminhada
E quando sai de lá
Cansado e satisfeito
Assistindo a alvorada
Percebo que sou feliz
Mais louco é quem me diz
Porque eu destôo
Mas vôo
E mais nada...

sexta-feira, 11 de julho de 2008

The Great Gig on the Sky ou Passagem só de ida...

Essa é uma das música mais famosas do Pink Floyd.. um clássico.. pra quem quiser conferir, acho que foi o melhor post do musicalidades até agora..

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terça-feira, 8 de julho de 2008

Enfim mestre ou Quem sabe não faço algo que preste

Ontem às 17:50 eu virei mestre. Pois é.. acabou o mestrado.. defendi minha dissertação, recebi elogios e tchan tchan tchan.. virei mestre. Mestre Jorge. Antes eu já era mestre, mas apenas de rpg, agora o sou tempo integral.. professor e mestre em história. Eu gosto do título de mestre.. prefiro ao de doutor, que me soa muito pomposo.. mestre não.. me soa simpático.. acessível.. gente que conquistou reconhecimento de sua sapiência, mas ainda senta num boteco com a nata da vagabundagem e degusta saber que no fim todo mundo não sabe de nada mesmo..
Agora eu estou numa ressaca sem tamanho depois de tomar quase uma garrafa inteira de Black Label ontem.. e acho que isso que me fez me sentir um mestre mesmo.. reunir cerca de vinte vagabundos em plena segunda-feira pra comemorar, encher a cara e farrear como se deve.. tô aqui num estado lastimável, mas com uma satisfação sem tamanho..
Agora vou poder tocar outros projetos e lapidar minha maestria...
E as comemorações vão seguir no mínimo até sábado...
A ressaca eu espero que acabe logo.. mas não tá com cara não..

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Possibilidades ou Basta deixar tudo soando bem aos ouvidos...

Verso
Ou prosa
Com ou sem rima
Disperso
Coisa grandiosa
Me anima
Palavras
Silêncios
E algo mais
Nos intertícios
Do que lavras
Construtos
Reproduções
Ímpares
Bebendo em tradições
Fazendo de universos seus frutos
Díspares
Indissocialmente equilibrando-se nesse imponderável inabarcável do imaginário subjetivo de cada tímpano vibrante
Que vibra
Desequilibra
Sou de libra
Mas fiz tambor dos pratos
Curto baratos
E sonoridades
Alardes
Coisas que ardem
Que invadem
Devassam
Desembaraçam
E me permitem ver grandes corpos gasosos queimando a incomensurável distância de mim como um singelo presente do acaso às minhas possibilidades
Deixei de verdades
Entendo agora as parcialidades
E mesmo indo a mocidade
Reverbero tudo o que recebi
Poetizo tudo o que vi
E o que não vi
Mas poderia ter visto
Ou não
Eu apenas insisto
Que nessas metáforas que listo
Tudo não passa de um mero valseio
Uma sequências de palavras que entremeio
Um modo de sinuosamente trazer seus sentidos a esteio
E só então
Quando atentei para a questão
De estar conduzindo a sua percepção
Irás perceber que tudo isso que eu disse
Foi para que essa sonoridade ao lado você ouvisse
Agradecido pela passagem
Desejo-lhe boa viagem
De bela paisagem
Que isso tudo
É só miragem...

quinta-feira, 3 de julho de 2008