Bom... aqui estou... salve salve à você que lê.. voltei do Maranhão.. de Carolina.. da Chapada das Mesas.. voltei da natureza.. da estrada.. do rio.. voltei pra casa.. pro Marley.. pra vida.. voltei pro mundo.. pro macro.. pra estrutura.. voltei de quando estive fora do tempo...
Como minha experiência se perpassa fora do tempo, hei de me permitir a liberdade de abortar quaisquer proposições linearistas, afeitas a cronologias pré-moldadas e concatenadas.. convenhamos, elas pouco significariam nesta narrativa.. portanto proponho a ti, cara ouvinte que relaxe e abstraia algumas de suas convenções estruturantes da realidade... se tiver em mãos algo que lhe embale os sentidos.. de um chocolate a um suspiro, faça favor.. risos
Enfim, deu-se assim.. lá estava eu.. os pés confrontando a areia fofa da ilha.. sabe essas ilhas que se formam quando o rio seca? Pois então.. era branca e fofa e os pés afundavam bastante, mas eu já estava me esmerando a bom tempo para conseguir firmar bem os pés, enquanto eles ganhavam os ares antes de tornarem ao solo mais uma vez. O que aliás faziam com frequência, pois a DJ que tocava não poupava o ar de vibrar em porradas delirantes.. adoro isso.. construo delirantes sequências apriorísticas baseadas em pulsões coordenadas à partir de padrões logísticos sinápticos estéticos e racionais à despeito de sua semântica abstrata... e danço.. e como danço..
Em minhas sinapses.. ai delas.. apoteoses equacionadoras de minha percepção impulsionam e potencializam meus entendimentos de simplesmente ser.. de simplesmente dançar.. e o vento sopra e me dobra.. a batida soa, eu ressôo.. a água na garrafa na minha mão se conforma sobre a superfície interna da garrafa na exata velocidade necessária ao devido equilíbrio de meu próximo translado rotativo.. e a batida soa, enquanto tudo mais faz sentido.. Tulipa verde a embalar minhas concepções por DJ Succubus guiadas.. ascendo um.. já havia fumado três neste dia... abro as asas...
Os óculos escuros permitiam rearranjos da visão mais visionários dos diálogos entre luz e escuridão... instigantes...
Estava cercado e sozinho.. a Dé já tinha ido deitar.. conversaramos por quase duas horas durante meus auges comunicativos.. se tenho tanta sorte de tantas parcerias plenas, nenhuma mais magnífica do que ela... foi certamente a melhor parte da viagem, como de praxe.. minha interlocutora perfeita.. teve o Gordo e a Dani.. inenarráveis camaradas.. que venha a Universo Paralelo agora...
Eu seguia fritando.. pulando... vibrando..
O sol durante o dia fora acachapante.. o dia mais "frio" fez 36o, crês? Pois é.. Fator 60 na veia para aguentar, mas cá estou satisfeito sem qualquer vermelho.. risos.. a barraca, no entanto, nos expulsava logo cedo como uma panela de pressão humana.. Dé inventou uma cobertura no último dia, que me salva o fim desta narrativa..
A sonoridade segue sendo convertida em impulsos cinéticos de minhas partes.. a liberdade caótica desse universo de incoerências concatenadas me atrai de forma inexplicável.. me entrego alucinadamente.. a mochila bate nas minhas costas.. estão ali tudo que poderia precisar durante a lombra.. de fichas de águas a pirulitos, como o que chuparei e morderei depois de terminado o beque.. risos.. como estava de bermuda não tinha bolsos suficientes..
Mesmo com essa noite infinita e essa meia lua inebriante sobre nós, não faz frio.. o rio segue silencioso ao redor.. o largo rio Tocantins, mas raso.. quase dava para passá-lo andando.. o vento até me refresca o suor quando lambe o corpo.. meu cabelo golpeia em tantas direções, ora me caindo como um manto, ora cegando como uma venda..
Me acompanho de reflexões surrealistas e ecatombicas.. vou de mim a todos, contribuindo e doando o devido a cada ser que me arrebata.. me curvo em louvor a magnitude de meus momentos...
Logo o som irá se desmanchar.. virá outro dj.. lembrarei-me do dever ir antes do amanhecer.. irei para Carolina e conhecerei cachoeiras como a Pedra Caída.. irei adicionar o vídeo no orkut-youtube, veja depois aliás.. lugar indescritível.. uma gruta de onde a cachoeira parte do topo e chega-se pelo rio.. magnífico e glorioso... a estrada também foi legal.. tanto ida quanto volta.. gosto de estradas.. de idas e vindas.. curto os caminhos, as chegadas, as partidas.. eu vim pra curtir afinal.. e pra salvar.. risos..
Bebo água e lembro como água tem o melhor dos sabores.. insípida?!?.. Quanta injustiça.. refresca e expulsa o calor de minha garganta.. ainda há energia em mim suficiente para mover algumas usinas.. recebeste teu quinhão?.. Se lês isso, certamente sentiste.. "there´s a natural mystic blowing throght the air.. and if you listen carefully now you´ll hear"..
Esse foi um eterno momento que aprisionei em recôndidos líricos e notívagos de minha essência para lapidar nesse espaço que não existe.. assim como não existia o tempo.. fora do tempo e fora do espaço, cá estou a te contar esse narrado.. então trate de mecher oras.. que a música ainda não findou.. e essa mulher é de primeira.. ô sonzera.. quer um pirulito?...
http://www.festivalforadotempo.art.br/
"O objetivo principal não é descobrir, mas refutar o que somos. (...) Não é libertar o indivíduo do Estado e de suas instituições, mas libertar-nos, nós, do Estado e do tipo de individualização que vai ligada a ele. É preciso promover novas formas de subjetividade..." Foucault
quinta-feira, 26 de julho de 2007
terça-feira, 17 de julho de 2007
Espectativas...
Às vezes percebem minhas sinapses
A inutilidade arcaica do padrões estabelecidos
Das tantas tradições herdadas
Dos marcos definidos e tidos como definitivos...
Pensam tantos nestes como alicerces do progresso
E o progresso não passa de uma piada positivista mal contada
Um discurso teleológico impresso
Nos ideários utópicos que tem a realidade como dada
De base fortemente iluminista
Crentes devotados e fanáticos da razão
Essa moderna construção
Que se é tão importante quanto a emoção
Sem esta não é nada
Enfim, não é este o ponto
O que na verdade eu conto
É sobre uma mudança de percepção
Não mais vertical e hierarquizada
E nem mesmo horizontalizada
Mas muito mais ampliada
Já que o ponto de vista é que o ponto da questão
E exercito a dimensão múltipla que perpassa minha visão
Instigo as sinapses
Uma vez uma pulga me coçou a percepção
Construo pra desconstruir
E desconstruo pra provocar
Ensino pra aprender
E aprendo para expandir
Converso para seduzir
E poetizo pra fazer verter
Caudalosas águas para o mar
Abro as asas pra voar
Me lanço para nadar
Ao mar
Pois há mar
Ah, mar...
E há que se sonhar
Dançar com as quimeras mais instigantes
Provar os doces mais enebriantes
Capazes de entortar os pensamentos
Arrefecer os tormentos
E liquifazer os momentos
E a eternidade
Apenas num instante
Mutante
Sagrado
Profano
Alado
Errante
Essa é minha espectativa
Minha diretiva
Minha utopia
Minha necessidade...
A inutilidade arcaica do padrões estabelecidos
Das tantas tradições herdadas
Dos marcos definidos e tidos como definitivos...
Pensam tantos nestes como alicerces do progresso
E o progresso não passa de uma piada positivista mal contada
Um discurso teleológico impresso
Nos ideários utópicos que tem a realidade como dada
De base fortemente iluminista
Crentes devotados e fanáticos da razão
Essa moderna construção
Que se é tão importante quanto a emoção
Sem esta não é nada
Enfim, não é este o ponto
O que na verdade eu conto
É sobre uma mudança de percepção
Não mais vertical e hierarquizada
E nem mesmo horizontalizada
Mas muito mais ampliada
Já que o ponto de vista é que o ponto da questão
E exercito a dimensão múltipla que perpassa minha visão
Instigo as sinapses
Uma vez uma pulga me coçou a percepção
Construo pra desconstruir
E desconstruo pra provocar
Ensino pra aprender
E aprendo para expandir
Converso para seduzir
E poetizo pra fazer verter
Caudalosas águas para o mar
Abro as asas pra voar
Me lanço para nadar
Ao mar
Pois há mar
Ah, mar...
E há que se sonhar
Dançar com as quimeras mais instigantes
Provar os doces mais enebriantes
Capazes de entortar os pensamentos
Arrefecer os tormentos
E liquifazer os momentos
E a eternidade
Apenas num instante
Mutante
Sagrado
Profano
Alado
Errante
Essa é minha espectativa
Minha diretiva
Minha utopia
Minha necessidade...
quarta-feira, 11 de julho de 2007
Por uma musa...
De algum lugar no espaço
Eu vejo a indiossincrazia dessa sincrônia que passa desapercebida
Essa estrutura homogeneizante que comanda eras
Desfaz as feras errantes
Eu congelado com meus passos de grãos de areia
Nesse universo tão grande quanto estagnado
Nessa incomensurável cama de gato
Esmagadoramente além...
Digno de nos prostar
Mesmo para quem não aceita
Ainda assim me admiro
Com essa hipnotizante lua cheia
Com os cantos das sereias
Com os balanços ritmados do peito
Com todo esse amor que não tem jeito
E me ajeito... e sigo em frente
Luta confusa
Vida difusa
Realidade obtusa
Da alma que se abusa
E na mente que se cala
Clama-se por uma musa
Não por ser linda
Não por ser alegre
Tantas o são
Não por ser distante
Não por ser misteriosa
Outras tantas também o são
Não por ser amante
Nem por ser amada
Muitas já o foram
Por haver no cerne
Isso sim... ah sim
Uma entropia rara
Uma obliquoa frestra para Passárgada
Por haver êxtase sublime ímpar
Que saboreio ao laber suas asas
E assim sendo
De ti de quem tenho apenas um olhar
E umas tantas palavras
Me prostro diante, impotente e exitante
O peito arfante pelos antigos delírios inebriantes
De musa amante que me roubava a fala
Enquanto eu a endeusava..
Criatura maior do que as divindades
E assim, sem alarde
Antes que seja deveras tarde
Toco-lhe a parte mais íntima, invisível aos olhos
Me demoro no toque pois ele é feito de suspiros
E revolvo-te as entranhas
Reconfiguro suas forças estranhas
E me deleito ao sabor de sua icognecência impura
Invadido por tamanha candura
Que vislumbro um paraíso
No portal dos teus olhos.....
Eu vejo a indiossincrazia dessa sincrônia que passa desapercebida
Essa estrutura homogeneizante que comanda eras
Desfaz as feras errantes
Eu congelado com meus passos de grãos de areia
Nesse universo tão grande quanto estagnado
Nessa incomensurável cama de gato
Esmagadoramente além...
Digno de nos prostar
Mesmo para quem não aceita
Ainda assim me admiro
Com essa hipnotizante lua cheia
Com os cantos das sereias
Com os balanços ritmados do peito
Com todo esse amor que não tem jeito
E me ajeito... e sigo em frente
Luta confusa
Vida difusa
Realidade obtusa
Da alma que se abusa
E na mente que se cala
Clama-se por uma musa
Não por ser linda
Não por ser alegre
Tantas o são
Não por ser distante
Não por ser misteriosa
Outras tantas também o são
Não por ser amante
Nem por ser amada
Muitas já o foram
Por haver no cerne
Isso sim... ah sim
Uma entropia rara
Uma obliquoa frestra para Passárgada
Por haver êxtase sublime ímpar
Que saboreio ao laber suas asas
E assim sendo
De ti de quem tenho apenas um olhar
E umas tantas palavras
Me prostro diante, impotente e exitante
O peito arfante pelos antigos delírios inebriantes
De musa amante que me roubava a fala
Enquanto eu a endeusava..
Criatura maior do que as divindades
E assim, sem alarde
Antes que seja deveras tarde
Toco-lhe a parte mais íntima, invisível aos olhos
Me demoro no toque pois ele é feito de suspiros
E revolvo-te as entranhas
Reconfiguro suas forças estranhas
E me deleito ao sabor de sua icognecência impura
Invadido por tamanha candura
Que vislumbro um paraíso
No portal dos teus olhos.....
sexta-feira, 6 de julho de 2007
Meu respeito...
Meu respeito
É diretamente proporcional
Ao que aprendo
Com quem me deleito
Não tem jeito...
Se não me potencializas
Logo deslizas de minha atenção
Ficas pelo chão
Enquanto ganho os ares
Buscando meus pares
Seres alados
Que anseiam pela imensidão
Podes muito bem ser um rei
Ou, ainda, uma imperatriz
E muito mais terei a dialogar com a meretriz
Que além das pernas
Me adorna as idéias
Mostra-me perspectivas
Além do balanço de seus quadris
Ou, quem sabe, com o bufão
Um bêbado fanfarrão
Recostado num balcão
Conservando a sanidade por um triz
Entenda que não me importa tua cor, seu tamanho ou sua forma
Mas o que te conforma
Teus credos, tua dor e teus medos
E as semânticas que elejes para defendê-los
Bebo muito mais de teus meios
Que de teus fins
Devo a tantos
O suplantar dos prantos
A extensão dos mantos
Que passei a saber
Era meu direito escolher
Assim como as lágrimas que hei de verter
Não mais pelos cantos
Mas assenhorado das escolhas
Cioso de toda a culpa
Sempre minha se me envolvo
Também pelos diálogos fortuitos
Instigadores de minha atenção
Recebidos como uma benção
Fazendo-me atentar para os caminhos infindáveis e múltiplos
E assim, aqui, não caberiam todos
Nem todas
A quem ostento admiração
Inigualável devoção
Incondicional nos modos
Por mostrarem novas modas
A este tolo doidão
Posso tecer imensuráveis honras ao meu pai
Este que ensinou-me a ser
Ou ainda à minha mãe
Que instigou-me a ler
Houveram ainda os amigos de infância
Comigo transpondo a ordem
E sorvendo a bonança
Pit, Robertão, Gordo...
Amigos dignos de minha criança
Vieram então os amigos maiores
Destruindo a ordem a cada gole
A cada tragada
A cada estrada
Camaradamente trilhada
Thiago, Humberto, Artur, Ju, Sinita, Pt, Fred, Kauara...
Hermana, Mirna, Cléia, Jujuba, Patrícia, Zanon, Tiaguera...
Tantos
Tamanhos
Inigualáveis
Não menores foram os amores
Que com seus intensos ardores
Me entortaram os louvores
Fizeram-me aprender a entender
A dor de cada um
O peso de cada escolha
A textura tênue da bolha
De nossos contatos dialógicos em comum
Thaís, Amanda, Débora
Aprendizagem que impera
Nessa criatura que se esmera
Em merecer tal anunciação
Aprendi com os vadios
Os notívagos
Os descrentes e inquietos
Os sem teto
Com Raul, Morrison, Jimmy
Lenon, Neruda, Vinicius, Renato
Buarques, Foucault, Pesavento, Jenkin e Certeau
Drummond, Pessoa, Cortazar, Saramago
Enfim, como já dito
E repetido
Tantos e tamanhos
E mesmo com pessoas que nunca conheci
Ou até já vi
Mas ainda não pude mergulhar
Não com a devida intensidade
Wirtti, Dentini, Zamprogna, Shakti, Tayná...
Damas profanas que singram o mar
E oferecem a preciosa atenção
A esse ser que não para de falar..
Tens todos e todas
Tantos e tamanhos
Meu respeito
Minha devoção
Avatares de minha atenção
E sujeitos plenos de minha linguagem
De todos os mecanismos de meu ensino
E de minha aprendizagem
É diretamente proporcional
Ao que aprendo
Com quem me deleito
Não tem jeito...
Se não me potencializas
Logo deslizas de minha atenção
Ficas pelo chão
Enquanto ganho os ares
Buscando meus pares
Seres alados
Que anseiam pela imensidão
Podes muito bem ser um rei
Ou, ainda, uma imperatriz
E muito mais terei a dialogar com a meretriz
Que além das pernas
Me adorna as idéias
Mostra-me perspectivas
Além do balanço de seus quadris
Ou, quem sabe, com o bufão
Um bêbado fanfarrão
Recostado num balcão
Conservando a sanidade por um triz
Entenda que não me importa tua cor, seu tamanho ou sua forma
Mas o que te conforma
Teus credos, tua dor e teus medos
E as semânticas que elejes para defendê-los
Bebo muito mais de teus meios
Que de teus fins
Devo a tantos
O suplantar dos prantos
A extensão dos mantos
Que passei a saber
Era meu direito escolher
Assim como as lágrimas que hei de verter
Não mais pelos cantos
Mas assenhorado das escolhas
Cioso de toda a culpa
Sempre minha se me envolvo
Também pelos diálogos fortuitos
Instigadores de minha atenção
Recebidos como uma benção
Fazendo-me atentar para os caminhos infindáveis e múltiplos
E assim, aqui, não caberiam todos
Nem todas
A quem ostento admiração
Inigualável devoção
Incondicional nos modos
Por mostrarem novas modas
A este tolo doidão
Posso tecer imensuráveis honras ao meu pai
Este que ensinou-me a ser
Ou ainda à minha mãe
Que instigou-me a ler
Houveram ainda os amigos de infância
Comigo transpondo a ordem
E sorvendo a bonança
Pit, Robertão, Gordo...
Amigos dignos de minha criança
Vieram então os amigos maiores
Destruindo a ordem a cada gole
A cada tragada
A cada estrada
Camaradamente trilhada
Thiago, Humberto, Artur, Ju, Sinita, Pt, Fred, Kauara...
Hermana, Mirna, Cléia, Jujuba, Patrícia, Zanon, Tiaguera...
Tantos
Tamanhos
Inigualáveis
Não menores foram os amores
Que com seus intensos ardores
Me entortaram os louvores
Fizeram-me aprender a entender
A dor de cada um
O peso de cada escolha
A textura tênue da bolha
De nossos contatos dialógicos em comum
Thaís, Amanda, Débora
Aprendizagem que impera
Nessa criatura que se esmera
Em merecer tal anunciação
Aprendi com os vadios
Os notívagos
Os descrentes e inquietos
Os sem teto
Com Raul, Morrison, Jimmy
Lenon, Neruda, Vinicius, Renato
Buarques, Foucault, Pesavento, Jenkin e Certeau
Drummond, Pessoa, Cortazar, Saramago
Enfim, como já dito
E repetido
Tantos e tamanhos
E mesmo com pessoas que nunca conheci
Ou até já vi
Mas ainda não pude mergulhar
Não com a devida intensidade
Wirtti, Dentini, Zamprogna, Shakti, Tayná...
Damas profanas que singram o mar
E oferecem a preciosa atenção
A esse ser que não para de falar..
Tens todos e todas
Tantos e tamanhos
Meu respeito
Minha devoção
Avatares de minha atenção
E sujeitos plenos de minha linguagem
De todos os mecanismos de meu ensino
E de minha aprendizagem
terça-feira, 3 de julho de 2007
ENTROPIA
Entropia signifa que o universo está perdendo energia
Significa que a realidade está ficando cada vez mais fria
Que a existência caminha um rumo caótico
E as móleculas pararão um dia
Está vinculada a uma teleologia
Tudo se desfazendo em um fim apoteótico
Mas prefiro dizer ser ela uma magia
Uma aleatoriedade infinita
Uma primazia de caráter alheio e bonita
Vinculadora de encontros além da monotonia
Estabelecedora de situações maiores que o dia-a-dia
Abarcando a ordem estabelecida
Mas transpondo-a rumo a mares nunca dantes navegados
Aí residem os grandes achados
Os beijos roubados
Os saberes acumulados
Os amigos identificados
Os pequenos milagres inexplicados
Os sorrisos furtivamente trocados...
E essa entropia assim venero
Pelo que ela me põe diantes dos olhos
Por transpor essa materialidade que espero
Ser sempre mutável e inconstante
Para me dar um tempero enebriante
E canalizar aleatoriamente minhas infindáveis energias
Para que elas lhe cheguem ao lado
Docemente encantadoras como um fado
Entorpecendo e serenizando-te os sentidos
Roubando-a um pouco desse mundo cansado
E abrindo-te os olhos para um reino encantado
Onde de loucura estamos munidos
E lá não cessa o encanto
A entropia nos abarca e é tudo, todo instante
Permite-nos um momento acachapante
Grandioso como um céu estrelado
Instigador de oníricos desenlaces alados
Pousados em suas asas de fadas
E nesse universo que se interioriza em suas entranhas...
Significa que a realidade está ficando cada vez mais fria
Que a existência caminha um rumo caótico
E as móleculas pararão um dia
Está vinculada a uma teleologia
Tudo se desfazendo em um fim apoteótico
Mas prefiro dizer ser ela uma magia
Uma aleatoriedade infinita
Uma primazia de caráter alheio e bonita
Vinculadora de encontros além da monotonia
Estabelecedora de situações maiores que o dia-a-dia
Abarcando a ordem estabelecida
Mas transpondo-a rumo a mares nunca dantes navegados
Aí residem os grandes achados
Os beijos roubados
Os saberes acumulados
Os amigos identificados
Os pequenos milagres inexplicados
Os sorrisos furtivamente trocados...
E essa entropia assim venero
Pelo que ela me põe diantes dos olhos
Por transpor essa materialidade que espero
Ser sempre mutável e inconstante
Para me dar um tempero enebriante
E canalizar aleatoriamente minhas infindáveis energias
Para que elas lhe cheguem ao lado
Docemente encantadoras como um fado
Entorpecendo e serenizando-te os sentidos
Roubando-a um pouco desse mundo cansado
E abrindo-te os olhos para um reino encantado
Onde de loucura estamos munidos
E lá não cessa o encanto
A entropia nos abarca e é tudo, todo instante
Permite-nos um momento acachapante
Grandioso como um céu estrelado
Instigador de oníricos desenlaces alados
Pousados em suas asas de fadas
E nesse universo que se interioriza em suas entranhas...
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